A popularidade gera tantos mitos quanto faz o público duvidar de fatos grandiosos. É o caso, por exemplo, do ar-condicionado. Afinal de contas, estamos falando de um equipamento com alto poder de minimizar os efeitos do verão com o máximo de frescor para os ambientes internos. Mas, como dissemos, existem verdade e inverdades sobre o assunto — especialmente, no que diz respeito ao consumo de energia do aparelho.
E é para evitar que os mitos assumam ares de verdade que bolamos este artigo. Ao longo dele vamos identificar 4 mitos e 5 verdades sobre o consumo de energia do ar-condicionado. Confira!
4 mitos sobre o consumo de energia do ar-condicionado
1. O local e o modo de instalação não influenciam o consumo de energia
Influenciam, sim, e muito! A instalação de acordo com as recomendações do fabricante é crucial para aproveitar a melhor performance possível do aparelho, e sem que isso gere um consumo de energia desnecessário.
Sem falar que, quando o compressor é instalado em áreas consideradas ruins — como espaços muito enclausurados —, o consumo de energia é maior, já que o aparelho tem que trabalhar mais e ocorre, com isso, o retorno do ar insuflado. Por isso, toda atenção ao local onde será instalado o aparelho.
2. A temperatura não interfere no consumo de energia
Mais uma inverdade a respeito do consumo de energia do ar-condicionado. Pessoas que gostam do aparelho funcionando na temperatura mínima ou máxima (quando existe a função de aquecimento) faz com que o aparelho trabalhe mais.
3. É importante desligar o aparelho ao sair do aposento
Trata-se de um mito porque quanto mais vezes ligarmos e desligarmos o aparelho, maior será o consumo de energia elétrica. Diferentemente, por sua vez, de mantê-lo em funcionamento, mas com um temperatura controlada.
4. O aparelho de ar-condicionado causa alergias e gripes
O problema não é o aparelho em si, mas o tráfego contínuo pelo ambiente, o que ocasiona o contato direto e constante com temperaturas opostas e extremas. Sobre a questão de alergias, muitas vezes o problema está na ausência de manutenção e higienização do aparelho.
5 verdades sobre o consumo de energia do ar-condicionado
1. Existe um aparelho mais adequado a diferentes tipos de ambiente
Sim, é verdade. Afinal de contas, a potência dos aparelhos (medida em BTU) confere aquilo que mais necessitamos para climatizar um ambiente. Além disso, é importante levar em consideração o fluxo de pessoas que passa pelo cômodo e o número de aparelhos eletrônicos também para calcular o melhor modelo e os BTUs necessários.
2. A tecnologia Inverter preza pela economia no consumo de energia
Muito se diz a respeito dessa funcionalidade, e muito do que dizem é verdade. Aparelhos com a tecnologia Inverter trabalham com um controle mais preciso da velocidade de compressão do aparelho. Assim, evita-se picos de voltagem e um consumo de energia além do necessário.
3. Aparelhos potentes consomem mais energia
É fato que um aparelho de ar-condicionado com 18.000 BTU consome muito mais energia do que um aparelho com 9.000 BTU, por exemplo. Só que isso Não é tudo que deve ser levado em consideração, pois a escolha do modelo deve ser feita com base no ambiente em que o equipamento será instalado.
4. Ligar o ar-condicionado e deixar a janela aberta aumenta o consumo de energia
Esse tipo de descuido compromete o funcionamento do aparelho. Por isso, feche portas e janelas ao climatizar um cômodo com o ar-condicionado.
5. A manutenção dos filtros evita gastos desnecessários de energia
Os filtros obstruídos dificultam a passagem de ar e, com isso, o aparelho trabalha mais para forçar passagem. Consequentemente, mais energia é consumida no processo.
Viu como é importante saber, de fato, o que é verdade ou não a respeito do consumo de energia elétrica do ar-condicionado? Caso tenha outras dúvidas que não foram abordadas nesse artigo, compartilhe-as conosco no campo de comentários!
